24 junho 2006

Pride GP Critical Countdown Absolute



De todos os cinturões disputados nos octagons e ringues do mundo, o GP é o que mais emoção traz aos amantes da luta. Livres das lutas arranjadas para melhorar o cartel de lutadores que, por interesse da organização, viram astros, o Grand Prix em geral conta com os melhores da categoria. Apenas o cruzamento dos competidores deixa a desejar, já que não há qualquer transparência nos critérios de escolha.

No próximo 02/07/06 haverá a segunda rodada do GP Absoluto, em um PRIDE especialmente composto para brasileiros (são 7 brazucas) e com transmissão ao vivo pela Band Sports.

Além da felicidade geral pela nova possibilidade de torcer ao vivo, o blog entrou em clima de Copa do Mundo e resolveu dar uns palpites. A intenção, na verdade, é acertar o vencedor, mas foi incluído também o como ocorrerá a vitória.

Agora adivinhar em qual round...

Pride GP Absolute - Cro cop rumo à final



Hidehiko Yoshida
País: Japão
Idade: 36 anos
Altura: 1,78cm
Peso: 100Kg
Cartel: 7v – 3d – 1e


Mirko Filipovic
País: Croácia
Idade: 31 anos
Altura: 1,85cm
Peso: 97Kg
Cartel: 18v – 4d – 2e

Prognóstico do blog: Mirko Filipovic por decisão

Há quatro anos no MMA, Yoshida teve suas sete vitórias por finalização, incluindo o duríssimo Mark Hunt, um empate contra Royce Gracie em regras especiais (apesar do Brasileiro castigar o Japonês as regras não permitiam vitória por ponto) e três derrotas por decisão, sendo duas delas contra Wanderlei Silva.
Judoca olímpico, o cartel de Yoshida o coloca em boa posição contra em uma posição de vantagem contra o Croata, já que Mirko Filipovic não tem um chão forte e o Japonês teve todas usas vitórias por finalização.
Nas derrotas contra Wanderlei Silva, contudo, Yoshida mostrou dificuldade em derrubar um trocador de primeira, o que coloca Cro Cop em boa posição.
Além de excelente em pé, após Mirko Filipovic iniciar seus treinamentos de chão com Fabrício Werdum, já conseguiu duas finalizações.
Caso Yoshida tenha dificuldade de derrubar Cro Cop, corre sério risco de ser nocauteado. Se conseguir levar a luta pro chão, com certeza o Croata fará aquele anti-jogo típico para retornar em pé e não será, no chão, a presa que foi para Minotauro, e vencerá por decisão.
Resultado: Vitória de Cro Cop por desistência (acerto do blog: 50%)
(Editado em 01/07/06 somente para inserir o resultado)

Pride GP Absolute - O cinturão do Minotauro



Antônio Rodrigo Nogueira (Minotauro)
País: Brasil
Idade: 30 anos
Altura: 1,90cm
Peso: 105Kg
Cartel: 27v – 3d – 1e


Fabrício Werdum
País: Brasil
Idade: 28 anos
Altura: 1,93cm
Peso: 110Kg
Cartel: 8v – 1d – 1e

Prognóstico do blog: vitória de Minotauro por nocaute

Um dos maiores nomes de todos os tempos, Antônio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, possui uma carreira sólida, vencendo os principais lutadores de MMA da atualidade. Das três derrotas, duas foram contra o Fedor Emelianenko, o que não diminuiu em nada seu potencial. Se nos campeonatos de pano não teve o destaque de seu adversário (Fabrício Werdum é tri-campeão mundial), ninguém adaptou tão bem o jiu-jitsu para o MMA como Minotauro. Por isso leva vantagem se a luta for para o chão.
A luta em pé não melhora a situação de Werdum, já que seu boxe não é dos melhores, como visto contra Segei Kharitonov, ao contrário de Nogueira que tem a nobre arte como uma poderosa aliada, e, apesar dos treinos com Cro Cop, não possui MT suficiente para abalar o adversário.
Resultado: Vitória de Minotauro por decisão (acerto do Blog: 50%)
(Editado em 01/07/06 somente para inserir o resultado)

Pride GP Absolute - Hunt entre os top



Josh Barnett
País: Estados Unidos
Idade: 28 anos
Altura: 1,90cm
Peso: 113Kg
Cartel: 17v – 3d – 0e


Mark Hunt
País: Nova Zelândia
Altura: 1,78cm
Peso: 113Kg
Cartel: 5v – 1d – 0e

Prognóstico do blog: Mark Hunt por decisão

Apesar do bom cartel de Josh Barnett, suas duas derrotas para Mirko Filipovic e para Pedro Rizzo demonstram certa dificuldade em lidar com bons chutadores. O Kickboxer Mark Hunt, por sua vez, enfrentou o próprio Cro cop e Wanderlei Silva conseguindo duas vitórias. Quanto às finalizações de Barnett, Hunt já demonstrou ter aprendido o anti-jogo suficiente para força o retorno da luta em pé.
Em um combate lento, Hunt deve prevalecer.
Resultado: Vitória de Josh Barnett por finalização (kimura) (acerto do blog 0%)
(Editado em 01/07/06 somente para inserir o resultado)

Pride GP Absolute - Wanderlei entre os pesados



Kazuyuki Fujita
País: Japão
Idade: 35 anos
Altura: 1,83cm
Peso: 109Kg .
Cartel: 13v – 4d – 0e


Wanderlei Silva
País: Brasil
Idade: 29 anos
Altura: 1,80cm
Peso: 90Kg
Cartel: 30v – 5d – 1e

Prognóstico do blog: Wanderlei Silva

Em se tratando de GP Absoluto, Wanderlei Silva deverá aumentar seu peso e se aproximar de Fujita, diminuindo a vantagem, na balança, deste. Kazuyuki Fujita tem um cartel equilibrado, tendo 46,15% de suas vitórias ocorrido por nocautes, 38,46% por finalização e apenas 15,38% por decisão. Quando enfrentou os principais lutadores, contudo, Fujita foi derrotado.
Wanderlei Silva além de mais experiente entrou no GP como o campeão dos médios e como a esperança da Chute Boxe ter um competidor forte entre os pesados. É possível que, mais pesado, Wanderlei não consiga se soltar, mas deverá fazer o suficiente para vencer por decisão.
Resultado: Vitória de Wanderlei Silva por nocaute técnico - 50% de acerto do Blog.
(Editado em 01/07/06 somente para inserir o resultado)

Pride GP Absolute - A chance de Cyborg

Evangelista Cyborg Santos
País: Brasil
Idade: 28 anos
Altura: 1,78cm
Peso: 90Kg
Cartel: 14v – 8d – 0e



Kazuhiro Nakamura
País: Japão
Idade: 27 anos
Altura: 1,78cm
Peso: 93Kg
Cartel: 8v – 5d – 0e

Prognóstico do blog: Kazuhiro Nakamura por decisão


Não valendo para o GP, o brasileiro Evangelista Cyborg terá outra oportunidade de aparecer em evento de primeira linha e se desfazer da imagem de lutador que só se dá bem no Brasil. Apesar de algumas vitórias no Cage Rage, Cyborg não consegue uma seqüência de resultados positivos que o alcem ao estrelato. Assim como Nakamura, Evangelista não tem bons resultados contra lutadores tops. Considerando não só que a luta é no Japão, mas também que seu adversário é mais experiente, Nakamura deve vencer.
Resultado: Vitória de Nakamura or finalizaçao (acerto do blog: 50%)
(Editado em 01/07/06 somente para inserir o resultado)

Pride GP Absolute - A vez de Belfort


Vitor Belfort
País: Brasil
Idade: 29 anos
Altura: 1,83cm
Peso: 93Kg
Cartel: 13v – 7d – 0e

Yoshiki Takahashi
País: Japão
Idade: 37 anos
Altura: 1,78cm
Peso: 93Kg
Cartel: 28v – 19d – 3e

Prognóstico do blog: Vitor Belfort por nocaute


Em outra luta fora do GP, Vitor Belfort tem uma oportunidade de ouro para retomar sua escalada ao topo. Enfrenta um lutador bem mais velho, e nem todos são Couture, que teve sua carreira consolidada no Pancrase. Fora de sua casa, Takahashi enfrentou e para lutadores de ponta. Mais que um prognóstico, fica aqui uma torcida para Vitor Belfort vencer bem, e se possível com show. Se não for assim o Fenômeno iniciará sua volta para os eventos nacionais...
Resultado: Vitória de Viotr Belfort por nocaute (acerto do Blog 100%)
(Editado em 01/07/06 somente para inserir o resultado)

22 junho 2006

Eder Jofre - O Galo de Ouro


O maior pugilista brasileiro, e um dos maiores do mundo, de todos os tempos, Eder Jofre nasceu em 26/03/36 na cidade de São Paulo/SP vindo de uma família de boxeadores (Zumbano) , Teve forte influência de seu pai, Kid Jofre, também foi seu treinador.

Iniciou sua carreira como peso galo (até 55,338 kg) no tradicional torneio “Forja dos Campeões”, então realizado e patrocinado pelo Jornal a Gazeta Esportiva.

Após vencer o torneio, o Galinho de Ouro, apelido que receberia anos depois, iniciou uma sólida seqüência de vitórias que o levou à Olimpíada de 1956 em Melbourne, como um dos favoritos ao título.

Após vencer duas lutas, a CBB colocou como sparring Celestino Pinto, pugilista bem maior e que, nos treinos, fraturou o nariz de Éder em dois locais. Sem conseguir respirar direito, o Brasileiro perdeu por pontos nas quartas de final para o chileno Cláudio Barrientos.

A perda da medalha olímpica para um lutador menos qualificado (um ano depois, Éder Jofre teve sua revanche contra Barrientos e venceu por nocaute, após derrubar o Chileno por 7 vezes) fez o Galo de Ouro abandonar o boxe amador e se profissionalizar.

Depois 34 vitórias e um empate em 4 anos, Éder Jofre teve a oportunidade de disputar, em 1960, com 21 anos, o cinturão pelo título mundial dos Pesos Galo da NBA (National Boxing Association) contra Eloy Sanches, tendo vencido por nocaute no 6º round. Em 1962 venceu o irlandês Johnny Caldwell, unificou o título dos Galos, tornando-se o único campeão mundial da categoria.

De 1960 a 1965 defendeu os títulos por 8 vezes e venceu todas por nocaute. Em 1965 viajou para o Japão para mais uma defesa do título contra o japonês Masahiko “Fighting” Harada. Já com problemas para se manter como peso galo, Éder Jofre sofreu com a dieta e os diuréticos para baixar o peso, entrando no ringue enfraquecido pela desidratação (ficou 12horas sem água).

Apesar do próprio Galo reconhecer as dificuldades sofridas nas lutas, os resultados foram muito contestados, sendo que muitos atribuem a derrota ao fato da luta ter se realizado no Japão.

Eder Jofre - Campeão como peso pena


Desiludido Éder abandona o boxe por três anos, voltando em 1969 como peso pena (58,967kg) e reiniciando nova seqüência de vitórias que lhe trouxeram novo título mundial em 1973, aos 37 anos, em luta contra o espanhol José Legra. Como celebridade nacional, o título foi disputado em Brasília e com a presença do então Presidente da República Emílio Garrastazu Médici.

Depois do falecimento do pai e irmão, Éder Jofre encerra a mais vitoriosa carreira de um lutador brasileiro em 1976.

Em 1983 o Conselho Mundial de Boxe, no edifício da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, Estados Unidos, elegeu o Galinho de Ouro como o melhor peso galo do mundo.

O reconhecimento definitivo veio em 2002 quando a revista The Ring, considerada a bíblia do boxe, elege Éder Jofre como o 9º maior pugilista de todos os tempos considerando todas as categorias.

Notas do blog:

1º) Poucas vezes um esportista tem uma superioridade desta envergadura, principalmente em um esporte que num lance do acaso (mata cobra) pode definir o combate.

2º) O vídeo disponibilizado abaixo é de uma das duas derrotas de Éder Jofre e demonstra uma luta parelha, com o Japonês Masahiko “Fighting” Harada diversas vezes se segurando com o clinch.
Infelizmente, ao menos por ora, não há vídeos disponíveis com as vitórias. Assim que conseguir o post será editado.

3º) Não custa sonhar, Éder Jofre, depois de uma dose de chão e um estágio na ChuteBoxe, no Pride Bushido detonando Takanori Gomi ...

Uma das duas derrotas contra Masahiko “Fighting” Harada (parte)
http://www.youtube.com/watch?v=Ft1JgSqHzTM&search=eder%20jofre

Eder Jofre - Cartel


Cartel

81 Lutas
77 Vitórias
52 Nocautes
2 Empates
2 derrotas (os dois contestados combates contra Harada)

Conquistas:

Campeão da Forja de Campeões (amador) - 1953
Campeão Brasileiro dos galos - 1958
Campeão Sul-americano dos galos - 1960
Campeão Mundial da AMB (Associação Mundial de Boxe) dos galos - 1960
Campeão Unificado (títulos pelas federações americanas e européias) dos galos -1962
Campeão Mundial dos penas pelo CMB (Conselho Mundial de Boxe) - 1973


Prêmios e Homenagens

Melhor "peso galo" do mundo - 1963
Melhor "peso galo" de todos os tempos - CMB (Conselho Mundial de Bexe)
Melhor na categoria de peso na América Latina - Imprensa da República Dominicana
Pugilistas que defenderem com sucesso o seu cinturão nos galos ganham o "Troféu Eder Jofre".
Indicado para o "Hall da Fama" do boxe - 1992.
Nono melhor pugilista dos últimos cinqüenta anos - Revista norte-americana "The Ring" - 2002 (ao lado de monstros do esporte como Sugar Ray Robinson, Muhammad Ali, Julio Cesar Chavez, Sugar Ray Leonard, Roberto Duran, Carlos Monzón)

14 junho 2006

Retomada interrompida. Belfort perde mais uma.


(foto - Vitor Belfort na guarda...)

Tudo parecia bem planejado, após a derrota no Pride GP Vitor Belfort (13v. – 7d. – 0e.) se recolhia a eventos menores e se concentrava a princípios (jiu-jitsu e boxe) que o projetaram no MMA. Assim obteve a excelente vitória sobre Antony Rea (ver post nesse blog) e em sua estréia no boxe profissional contra Josemário Neves. Em nenhuma das lutas, principalmente na de boxe, Vitinho foi realmente testado, o que parecia sedimentar a idéia de sua preparação paulatina e sustentável, fazendo-o crescer novamente até voltar a enfrentar os melhores.
No meio do caminho encontraram uma boa luta, uma revanche contra seu algoz no Pride GP Alistair Overeem (24v – 7d – 0e), que também carecia de uma recuperação após ser finalizado por Fabrício Werdum. Além do apelo promocional, e conseqüentemente financeiro, o combate era um passo a mais. Vitor deixaria adversários menos conhecidos e enfrentaria alguém de maior nome, credenciando-o a voltar aos grandes eventos. Tudo parecia bem traçado, mas...

Até que Vitor começou bem, conseguindo equilibrar com a boa trocação do Holandês, levando vantagem em diversos momentos e conseguindo, inclusive, a montada. A partir do 2º round, contudo, o Brasileiro passou descaradamente a fugir do combate em pé, lançando-se ao chão a cada ameaça das poderosas joelhadas do kickboxer.

Pior do que a derrota, e a interrupção do bom trabalho até então realizado, foram as desculpas apresentadas pelo Lutador e seu empresário (Jorge Guimarães – O Joinha do Premiere Combate). Segundo declararam após a luta, Vitor teve um estiramento no músculo da coxa que o impediu de boxer, passando a chamar Alistair na guarda. (COMO???), Repetindo, passou a chamar o Holandês na guarda. Não há porque ficar preso a comentários, o link para o vídeo da luta está logo após o post, mas chamar pra guarda no MMA é para muito poucos. Para falar a verdade nem o Minotauro, o maior guardeiro do MMA, chama para guarda, preferindo, a toda evidência, cair por cima.

Vitor Belfort perdeu porque lutou pior. E mais, não chamou pra guarda e sim fugiu da luta em pé. A desculpa de que a Comissão Atlética visa mais o boxe não serve para justificar a apatia de quem quer voltar a ser o Fenômeno.

Resta apenas acreditar que Vitor irá continuar a executar o bom trabalho que tem feito até aqui. Apesar do duro golpe sofrido, Belfort ainda tem contrato com o Pride, o que pode lhe proporcionar a grande chance da volta por cima. Mas que fique atento,


http://rapidshare.de/files/22812255/Belfort-vs-Overeem.avi.html

05 junho 2006

Pride Bushido 11 Survival


Apesar da torcida à favor dos brasileiros, a noite do Pride Bushido 11 não foi das melhores, das quatro lutas envolvendo brazucas apenas uma teve resultado positivo e, ainda assim, a vitória solteira trouxe junto uma preocupação.

Pride 11 - Injustiça não vingada


A primeira derrota da noite veio sobre Murilo Bustamante (12v.- 6d.–1e.). O Brasileiro não conseguiu fazer seu jogo de chão e teve que trocar com Amar Suloev (21v.-5d.–0e.). Enquanto usava seu boxe para aproximar e tentar a queda, Amar Suloev fugia do Brasileiro mas usava seus contragolpes com eficiência. Apesar de não haver uma supremacia nos dois rounds, os chutes e o knockdown conseguido pelo Armeno e as tentativas frustradas de Murilo para derrubar o adversário, fizeram o os juizes penderem a favor de Suloev. Foi mais uma vitória da estratégia de quem não queria ir para o chão, fugiu do adversário enquanto o minava nos contra-ataques.

Das derrotas sofridas na noite a de Murilo Bustamante é a que mais deixa marcas, tanto pelos seus 39 anos, que o coloca obrigatoriamente no final de carreira, como pela injustiça que lhe fizeram na decisão do GP de 2004, quando foi descaradamente roubado contra Dan Henderson (20v.- 4d- 0e.) em nome da necessidade do Pride entrar no mercado americano. Mais de que qualquer outro Murilo, que se encontra na estrada desde o desafio do jiu-jitsu contra a luta livre em 91, que já manteve o cinturão dos médios do UFC, merecia se retirar com a vitória no GP.

Mais uma vitória da estratégia:
http://rapidshare.de/files/22167461/Murilo_Bustamante_x_Amar_Suloev.nsv.html

Pride 11 - Era Zebra!!!


A segunda decepção veio com a nova esperança brasileira. Após colocar Takonori Gomi (24v.- 3d. -0e.) para dormir em um desempenho excepcional (ver post neste blog), Marcos “Maximus” Aurélio (14v.- 3d.- 0e.) começou bem a luta contra Mitsuhiro Ishida (12v.- 2d.- 1e.), conseguindo um knockdown e uma guilhotina que deixou o estádio aflito. O decorrer da luta, contudo, mostrou o Brasileiro sem eficiência para se raspar o Japonês e teve que suportar Mitsuhiro Ishida, por cima, castigando-lhe todo o tempo. Outra vitória justa.

http://www.megaupload.com/pt/?d=GAEUKGQ5

Pride 11 - Ninja é triturado


Murilo Ninja nunca chegou a ser um top, alternando bons e maus resultados, mas conseguiu impressionar pelo fôlego empregado durante as lutas. Após a boa vitória sobre José Mário Sperry (11v- 4d.- 0e.) em abril/02, contudo, Murilo Rua sofreu seis derrotas (Ricardo Arona, Kevin Randleman, Sergei Kharitonov, Quinton Jackson, Paulo Filho, Denis Kang) e teve apenas três vitórias (Akira Shoji, Alexander Otsuka e Murad Chunkaiev) . Ao baixar seu peso para a categoria Welterweight (peso médio), alguns esperavam uma melhoria na performance de Murilo, fato, contudo que não ocorreu. Em sua primeira luta no peso, levou um baile de Paulão Filho (12v.-0d.-0e.). Na segunda foi nocauteado em segundos.
Poderia se dizer da má adaptação no peso, da linha descendente do atleta, e até mesmo da necessidade de se afirmar, mas na verdade é que foi desequilibrado por um bom soco de Denis Kang (22v.-7d.-1e.), não assimilou o golpe e deixou a guarda aberta. Foi massacrado. Não há muito que dizer da luta.

http://www.sendspace.com/file/mrorc4

Pride 11 - A vitória de Paulão



A única vitória veio pelas mãos de Paulão Filho, que chega à excelente marca de 12 vitórias, nenhuma derrota ou empate. Soberano no combate, Paulão dominou o adversário durante toda a luta. Já nos primeiros segundos derrubou *, passando a guarda e, em seguida, conseguindo a montada. Da mesma forma que aconteceu contra Murilo Ninja, não houve qualquer sombra de dúvidas sobre a extrema superioridade do brasileiro, que com seu Judô eficiente conseguia levar o adversário ao chão com muita facilidade. Mas é exatamente sobre a extrema superioridade encontrada que reside a preocupação: são duas lutas em que Paulo Filho é muito superior ao adversário, mas não consegue finalizar ou uma seqüência de golpes que traga maiores traumas. Passou quase todo o 1º round montado, mas deixou o Francês inteiro para o 2º round. Se contra Murilo Ninja ficou no ar certa amarração, contra Gregory Bouchelaghem (5v.-3d.-0e.) o atleta da BTT deixou transparecer ineficiência para finalizar ou nocautear, o que pode justificar o alto índice de vitória por decisão (58,33% - sete) em sua vitoriosa carreira.

http://www.sendspace.com/file/19rqjx