Depois que o mundo do MMA se rendeu á obvia verdade que um só estilo não faria o campeão, assistimos uma verdadeira migração de atletas para o Jiu-Jitsu. O sucesso da família Gracie (Rickson e Royce) nos ringues e nos desafios demonstrou que sem saber lutar no chão as chances de vitórias seriam reduzidas. Não que todos tenham virado exímios na arte suave, ainda que alguns tenham conseguido a faixa preta, mas ao menos aprenderam o anti-jogo do JJ. Aquela amarração impedindo ataques, tornando a luta ruim e forçando o juiz a voltar para a trocação (um ótimo exemplo disso é Takanori Gomi).
A evolução do esporte forçou, também, os lutadores de chão a se aprimorarem na trocação, já que cada vez mais as quedas e as finalizações ficavam difíceis.
Um dos primeiros, lutadores de chão (apesar da precipitada faixa preta) a utilizar o boxe como arma foi Vitor Belfort, que com suas seqüências avassaladoras ganhou o apelido de fenômeno.
Para conferir uma luta do Vitor Belfort:
http://rapidshare.de/files/8644806/Vitor_Belfort_Vs._Scott_Ferrozzo.mpg.html
O desenrolar de sua carreira demonstrou a fragilidade de sua nobre arte. O sucesso no MMA fez com que acreditasse na possibilidade de disputar uma medalha olímpica. Longe dos holofotes disputou com Marcelino Novaes uma chance de ir disputar direto um pré-olímpico. Na luta, porém Vitor Belfort foi massacrado, com direito a dois knock down, levando mais de um minuto para se levantar (o que caracterizaria nocaute em uma luta normal).
Ao invés de fenômeno, acredito que Vitor Belfort se aproveitou de uma lacuna existente na época, quanto ainda se profissionalizava o MMA, e utilizou sua excelente explosão para os sucessivos nocautes.
Apesar do início fraco, o casamento do JJ com o boxe se consolidou com os irmãos Nogueira. Primeiro o Minotauro com um estilo técnico e inteligente, principalmente contra Heath Herring (como demonstra o vídeo abaixo disponibilizado), quando caça o Texano com o boxe forçando-o ao clinche e, por conseguinte, à luta no chão, onde a superioridade do Brasileiro é enorme.
Para conferir a luta citada do Minotauro:
http://www.megaupload.com/?d=511O7COL
Depois o irmão Minotoro, que além de impor ao Shogum uma desvantagem na luta em pé (algo impensável antes da luta) foi campeão brasileiro de boxe amador.
Apesar e ser fã de um boxe mais técnico (prefiro Julio César Chaves a Mike Tyson), acredito, contudo, que no MMA prevalecerá o boxe matador, contando mais os poucos golpes que desestabilizem do que muitos que minem o adversário devagar.
Seria, mais ou menos, o estilo Tyson que, a meu ver, foi assimilado pelo Takanori Gomi.
Para conferir uma luta do Mike Tyson
http://www.megaupload.com/?d=20LBRNSC
Embora eu veja que essa união seja essencial para o sucesso dos jiujiteiros no MMA, parece que minha opinião não é compartilhada por todos. Ao menos é que me leva a crer quando assisto a luta de estréia do Márcio Pé-de-pano. O supercampeão mundial (último a dominar os tatames por longo período) mostrou um boxe cômico, além de não projetar os golpes, quando desferiu um soco ia com o rosto para trás, no melhor estilo “eu finjo que de dou um soco e você não me acerta”.
Para confe(rir) a luta do Pé-de-pano:
http://www.megaupload.com/?d=9DZPYIXK
A evolução do esporte forçou, também, os lutadores de chão a se aprimorarem na trocação, já que cada vez mais as quedas e as finalizações ficavam difíceis.
Um dos primeiros, lutadores de chão (apesar da precipitada faixa preta) a utilizar o boxe como arma foi Vitor Belfort, que com suas seqüências avassaladoras ganhou o apelido de fenômeno.
Para conferir uma luta do Vitor Belfort:
http://rapidshare.de/files/8644806/Vitor_Belfort_Vs._Scott_Ferrozzo.mpg.html
O desenrolar de sua carreira demonstrou a fragilidade de sua nobre arte. O sucesso no MMA fez com que acreditasse na possibilidade de disputar uma medalha olímpica. Longe dos holofotes disputou com Marcelino Novaes uma chance de ir disputar direto um pré-olímpico. Na luta, porém Vitor Belfort foi massacrado, com direito a dois knock down, levando mais de um minuto para se levantar (o que caracterizaria nocaute em uma luta normal).
Ao invés de fenômeno, acredito que Vitor Belfort se aproveitou de uma lacuna existente na época, quanto ainda se profissionalizava o MMA, e utilizou sua excelente explosão para os sucessivos nocautes.
Apesar do início fraco, o casamento do JJ com o boxe se consolidou com os irmãos Nogueira. Primeiro o Minotauro com um estilo técnico e inteligente, principalmente contra Heath Herring (como demonstra o vídeo abaixo disponibilizado), quando caça o Texano com o boxe forçando-o ao clinche e, por conseguinte, à luta no chão, onde a superioridade do Brasileiro é enorme.
Para conferir a luta citada do Minotauro:
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Depois o irmão Minotoro, que além de impor ao Shogum uma desvantagem na luta em pé (algo impensável antes da luta) foi campeão brasileiro de boxe amador.
Apesar e ser fã de um boxe mais técnico (prefiro Julio César Chaves a Mike Tyson), acredito, contudo, que no MMA prevalecerá o boxe matador, contando mais os poucos golpes que desestabilizem do que muitos que minem o adversário devagar.
Seria, mais ou menos, o estilo Tyson que, a meu ver, foi assimilado pelo Takanori Gomi.
Para conferir uma luta do Mike Tyson
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Embora eu veja que essa união seja essencial para o sucesso dos jiujiteiros no MMA, parece que minha opinião não é compartilhada por todos. Ao menos é que me leva a crer quando assisto a luta de estréia do Márcio Pé-de-pano. O supercampeão mundial (último a dominar os tatames por longo período) mostrou um boxe cômico, além de não projetar os golpes, quando desferiu um soco ia com o rosto para trás, no melhor estilo “eu finjo que de dou um soco e você não me acerta”.
Para confe(rir) a luta do Pé-de-pano:
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